




Canção de Aniversário do Lucindo
Eram idos de Quinze
Mais de quinze léguas de qualquer lugar distante
Nos tempos das peles de caças
Do morro vestido de mata
As folhas apontaram uma fonte de água.
Uma lagoa serena
Cercada de belas palmeiras.
Que de tão escondida
Quase outra mentira
Insiste Lucindo
Me traz uma água de lá
Preu fazer um chá de Aroeira
Pra curar as inflações de saudade
(de uma coisa arrochada).
Deixa Nhô Rola
Que eu fugirei desse mundo
Pra acalentar a Luiza
Na tapera de paia.
Mas que centelha danada
Que acendeu aquele fogo bandido
No meu babaçu
Incendiou a tapera
E me mudou de lugar
Manoel_ Homem valente
Sob um céu estrelado encheu o Lucindo de gente
Esses tantos Elói
Heróis do lugar.
Agora o tempo é o dono
É história verídica
De um poeta sem jeito
E aquele Lucindo, amigo do peito
(diz o Arnaldo)
A onça comeu!
Mais do que lugar, as pessoas gente-boa de lã, alem da presenca luxuosa de Raimundo Barbosa. Agradeco ao Felipe pela prosa e os elementos para postagem. Nao esqueceremos nunca a barra da manha chegando.
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