Viagens e Trilhas de um Poeta

Viagens e Trilhas de um Poeta

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Os Campos dos Campos. Era só um encontro de amigo, tentando ver os campos cheios de Viana. Os campos não estavam plenos, pois o inverno (época das chuvas) não foi rigoroso. A viagem com meu irmão Tom e dois parentes do César no carro foi um riso só, apesar do transito intenso até Miranda. Até quando essa estrada desse jeito. È impossível continuar assim. Chegando lá fui contactado por Antonio Pedro , um colega sensacional, que logo me levou pro Boi de Viana, coisa de raiz; peguei um chapéu de fita emprestado de um dos brincantes e fui pro miolo do boi. Saimos do boi e fomos pra “guerra de fogos”, umas serpentinas de pólvora que são acesas e arremessadas rente ao chão, perseguindo os que assistem o espetáculo. Tradição de cem anos. No outro dia fomos à pescaria. Rabeta (canoa com pequeno motor) na água e fomos para um remanso onde deveria haver mais peixes. Ficamos ali, tentando...tentando. Umas duas horas e pegamos uns pequeninos para um frito.Depois uma volta pelo campo alagado até a uma ilha;os mururus descendo a correnteza. Aqui avistamos um búfalos, cavalos, garças e japiaçocas .A natureza fala na Baixada; fala da beleza, da vida mansa, da placidez.Ali se entende os Ferreira. Voltamos e metemos os pés na lama. Era hora do churrasco. Uma fartura só, que só terminou à noite. De manhã , os últimos comentários; hora de pegar estrada; retorno mais tranquilo; revigorado. Já penso no encontro anual.De volta aos campos, também, dos Campos.

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