Viagens e Trilhas de um Poeta
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terça-feira, 1 de maio de 2012
PIRI I
Uma noite sem dormir. Os voos diretos que saem de São Luis é só de madrugada; triste realidade de quem mora no Nordeste, quase Norte do país; mas o preço das passagens é igual apesar do tratamento ser diferente.Reclamações à parte, sem eco,por sinal, devido a covardia do povo e a inércia política, seguimos...
Tomamos o carro, previamente alugado no guiche do Aeroporto de Brasília; perguntei mais uma vez sobre a melhor rota para Pirenópolis, se por Abadiãnia ou por Cocalzinho. Fiquei tentado a ir por Cocalzinho e coloquei esta rota no GPS; o problema é que havia uma via que estava fechada e só conseguimos sair de Brasilia, duas horas depois, perdidos na péssima sinalização da cidade, que é feita só pra quem nasce lá.
A estrada estava boa, com raros buracos. Ia sempre apontando a paisagem do planalto com sua vegetação de cerrado, interrompida por grandes vazios de plantação de soja e florestas de eucaliptos; é o desenvolvimento mudando a geografia. Talvez daqui a 40 anos , poderemos ter um deserto no centro do Brasil.Quem se importa?! Os critérios não são ecológicos, são econômicos, e isso basta para que a discussão penda pra destruição. Mas quando a fase de “pujança” findar, os defensores se esconderão e se omitirão da culpa, como se repete há tempos.
Começamos a subir a serra .Por um trecho olhamos a distancia um conjunto de picos, que lembrava a paisagem europeia dos Pirineus: estávamos chegando ao destino. Mais um pouco e gritei aos passageiros: Olha aquela cachoeira! Tinha certeza que era o Salto Corumbá. Logo depois uma barraca e um mirante. Fotos e o deslumbre. Os caras estranharam de onde a gente vinha, mas logo se identificaram conosco, quando disse que já havia estado no Jalapão e na Chapada dos Viadeiros, sabia que a aventura era o nosso elo.Passaram uma dicas sobre Piri.
Um portal nos dava boas vindas a cidade; tomamos informações no centro ao turista, mas pouco acrescentou ao que já sabíamos.fomos em rumo a pousada escolhida. O GPS é uma grande ferramenta, mas precisa de um bom navegador.Chegamos bem à “Cavaleiros dos Pirineus”.
Fomos ao centro almoçar, atrás da comida goiana. De quebra uma música ao vivo, MPB de primeira.
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